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O dinheiro já estava sendo substituído em muitos países, pois os consumidores urbanos pagavam cada vez mais com aplicativos e cartões até mesmo as menores compras. O coronavírus, porém, está acelerando uma mudança em direção a um futuro sem dinheiro, trazendo novos cálculos para os comerciantes e enriquecendo a indústria de pagamentos digitais.
O medo da transmissão da doença tem obrigado os consumidores a repensar como compram e pagam. Varejistas e restaurantes começaram a favorecer o pagamento com cartão para reduzir a exposição dos funcionários. O banco central da China esterilizou notas bancárias em regiões afetadas pelo vírus. E governos da Índia ao Quênia e à Suécia, bem como as Nações Unidas, estão promovendo pagamentos sem dinheiro em nome da saúde pública.
“É hora de trocar suas moedas por cartões de pagamento – mais seguro para conter o coronavírus”, escreveu no Twitter Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia para serviços financeiros, enquanto a Europa impunha quarentenas.
O dinheiro certamente não está morto. Antes da pandemia, as notas e moedas eram usadas em 80 por cento das transações na Europa, e há poucos sinais de que a pandemia vá eliminá-las.
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